As Guerras Que Já Aí Estão e As Que Nos Esperam
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R$ 81,00
DADOS TÉCNICOS:
- Editora: Publicações Europa America
- Autores: Santos, General Loureiro Dos
- Edição: 1
- Ano: 2009
- ISBN: 5601072043213
- Páginas: 384
- Formato: Brochura
- Idioma: Português
- Data de publicação: March 22, 2018
- Disponibilidade: Em estoque
Se os políticos Não Mudarem
Reflexões Sobre Estratégia – Vol. VI
Neste novo livro, o general Loureiro dos Santos responde e adverte para
as questões que se levantam com a alteração, em curso, da ordem
internacional unipolar.
«Desde há alguns anos, vivemos um período de transição acelerada para um
futuro incerto e perigoso. No qual, as dificuldades para o Ocidente,
muito particularmente para Portugal, serão bastante expressivas»,
adverte o general no Prólogo do seu livro.
«A crise económica e financeira […] veio (e está) a confirmar a
tendência para o aumento do poder das potências emergentes e
reemergentes e transformou-se num acelerador das mudanças em curso.
»Em toda a História mundial não se conhece uma alteração das relações de forças global em tão curto período.»
• No quadro geopolítico configura-se o surgimento das Ilhas de Poder
Global (EUA, China, Índia, Rússia e Brasil), dos Ilhéus de Poder Global
(médias potências) e dos Quase Ilhéus, num Mundo em transição onde os
recursos estratégicos estão cada vez mais espartilhados e os estados
cada vez mais fragilizados.
• O Irão surge com um novo fôlego e ganha preponderância.
• A Rússia «renasce» e tenta controlar o Cáucaso.
Todos os actores tentam reposicionar-se em face de uma nova ordem mundial. E Portugal? Como actua no teatro de operações internacional e internamente?
• Tem uma Lei da Defesa Nacional com muitas insuficiências.
• Assina um Tratado de Lisboa que favorece mais as ambições de Madrid que as de Lisboa.
• Tem um projecto de TGV que também favorece mais Madrid do que Lisboa.
• Tem uns Serviços de Informações com falta de margem de manobra.
• Duplicação e desperdícios de meios com a falta de articulação entre as Forças Armadas e as Forças de Segurança Interna.
• As Forças Armadas têm falta de armas e equipamentos adequados.
• Verificam-se retrocessos nos direitos sociais dos militares, com um
aumento do sentimento de injustiça daqueles que servem o País nas
fileiras, achando que são maltratados e desconsiderados pelos
responsáveis políticos.
Com a posição central de Portugal face ao Atlântico (Oeste), Espanha
(Leste) e território africano (Sul) e o seu papel preponderante na CPLP e
na possível articulação da segurança e defesa da região do Atlântico
(médio/Sul), é urgente repensarmos o papel das nossas Forças Armadas e,
de algum modo, recolocá-las na primeira linha dos interesses nacionais.
No fundo, fazer jus aos «absolutamente portugueses».
O General Loureiro dos Santos nasceu em Vilela do Douro —
Paços, concelho de Sabrosa (Vila Real), em 2 de Setembro de 1936. Conta
com um notável currículo tanto académico quanto militar. Frequentou,
entre outros, os cursos de Artilharia da Escola do Exército e de Comando
e Estado-Maior do Exército Brasileiro (onde fez um doutoramento em
Ciências Militares) e leccionou no IAEM, no IAEFA e no ISCSP.
Desempenhou também as funções de Vice-Chefe do Estado-Maior das Forças
Armadas, de Ministro da Defesa Nacional dos IV e V Governos
Constitucionais e de Chefe de Estado-Maior do Exército. É sócio
correspondente da Academia de Ciências de Lisboa e conferencista e autor
de obras e de artigos na imprensa especializada sobre Estratégia,
Segurança e Defesa.
Na Europa-América publicou Reflexões Sobre Estratégia I (2000), Segurança e Defesa na Viragem do Milénio — Reflexões Sobre Estratégia II (2001), A Idade Imperial — Reflexões Sobre Estratégia III (2003) e E Depois do Iraque? (2003), escrito em conjunto com Luísa Meireles, Convulsões — Reflexões Sobre Estratégia IV, O Império Debaixo de Fogo — Reflexões Sobre Estratégia V (2006) e A Ameaça Global (2008).